Mercado de seguros. Panela velha é que faz comida boa!
Existem dois tipos de mercados atualmente: aqueles mercados que crescem por inovações e constante reinvenção; e mercados que aumentam a produção e rendimento pelo produto ser essencial para a sociedade. A soma destes dois fatores gera um mercado altamente rentável e com fonte inesgotável de crescimento.
Como exemplo da primeira espécie de mercado, cita-se as vendas via e-commerce, ramo que por si só já surgiu como uma inovação para potencializar as vendas de produtos e serviços. Recentemente este mesmo ramo evoluiu para o chamado marktplace, canais de vendas digitais que aproximam comprador e vendedor, não necessitando de grandes espaços de armazenamento ou envolvimento para entregas, na medida em que a evolução do contato ocorre entre os interessados, sendo o meio digital apenas intermediário na relação negocial.
A segunda modalidade, por sua vez, diz respeito a nichos de mercados em que a sociedade necessita, independente de se tratar de mercado atualizado ou produtos/serviços que se renovam e se reinventam constantemente, de adquiri-lo para determinado fim. O exemplo desta segunda espécie pode ser materializado através do mercado de transporte coletivo, onde não existe nenhuma ou muito pouca evolução, entretanto, grande parte da sociedade depende dele e precisa adquiri-lo diariamente.
O mercado de seguros, por sua vez, vem crescendo constantemente, fato este inegável pelas inúmeras pesquisas recentes realizadas, mesmo em tempos de profunda crise. Seja pela intensa necessidade de diluir riscos ou pela insegurança gigante que vivemos atualmente – violência e crise financeira-, o mercado de seguros se enquadra dentro da modalidade de mercado necessário para a sociedade.
Portanto, a primeira barreira foi vencida. E o segundo obstáculo também está sendo vencido, isto é, o mercado de seguros se reinventa constantemente para atrair novos clientes, não se beneficiando apenas da perspectiva de necessidade?
Por um lado, podemos dizer que sim. Basta ver os seguros de automóveis, com acessórios às coberturas cada vez mais atraentes, acoplando diversos benefícios que envolvem até mesmo a residência do segurado. Mas por outro lado vejo que não. E esta resposta negativa decorre do fator mais importante do mercado de seguros: as coberturas securitárias.
Refiro isso na medida em que as coberturas do Seguros de Pessoas, por exemplo, são estáticas de longa data, com pouquíssimas ou quase nenhuma alteração para tornar o produto mais atraente para jovens, população de baixa renda e etc. O reflexo disso é, além da grande maioria de seguro de vida ou acidentes pessoais ser contratada na modalidade coletiva ou prestamista, ainda termos uma enxurrada de ações judicias, seja pela ambiguidade na interpretação ou obscuridade nas regras existentes.
Soma-se a isso a nova moda, determinada pelas empresas denominadas como “Start up”, as quais ingressaram nos mais diversos mercados para qualificá-los e inová-los. E no mercado de seguros, se vislumbra esta mesma corrente de inovações ou estamos apenas nos beneficiando da necessidade da sociedade em adquirir nossos produtos e serviços?
O fato é que temos o privilégio de atuar no mercado onde subsiste a necessidade de aquisição dos produtos, isto é, temos a panela velha que faz a comida boa para o mercado de seguros.
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