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Quais são as principais doenças ocupacionais no Brasil?



Problemas de saúde contraídos após a exposição a fatores de risco decorrentes da atividade do trabalho. Assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define doenças ocupacionais. No Brasil, de acordo com a Secretaria da Previdência, do Ministério da Economia, em 2019 foram registrados 193,6 mil afastamentos relacionados a acidentes ou doenças de trabalho. No Brasil, a incidência de doenças ocupacionais ainda é alta, o que demanda maior atenção dos empregadores. Abaixo, listamos as 5 principais doenças ocupacionais do país, as causas e as formas de prevenção. Acompanhe:


1) Transtorno de ansiedade e depressão


Muitas vezes, as doenças ocupacionais decorrentes de motivos psicológicos são negligenciadas, embora sejam bastante frequentes. Casos de ansiedade e depressão em trabalhadores são recorrentes, a exemplo de transtornos mentais, entre outros. Os principais sintomas são:


  • Tristeza

  • Irritabilidade

  • Taquicardia

  • Preocupação em excesso

  • Ausência de prazer nas atividades

  • Falta de motivação


No caso das doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho, elas surgem no ambiente laboral e incluem situações como: excesso de trabalho, desmotivação, falta de reconhecimento, entre outros aspectos.


Como prevenção para evitar essas condições, podemos citar:


  • Incentivo às boas relações

  • Investimento na figura do líder

  • Estabelecimento de metas

  • Melhorias na comunicação interna

  • Criação de programas de reconhecimento profissional


2) LER e DORTs


Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares são condições muito frequentes quando se trata de doença ocupacional. No entanto, a segunda sempre está relacionada ao trabalho, enquanto a primeira pode ter causas externas. Os principais sintomas são:


  • Tendinite

  • Bursite

  • Dor intensa em articulações e músculos

  • Formigamento

  • Síndrome do Túnel do Carpo


Entre as causas, estão a postura inadequada, movimentos repetitivos e esforços excessivos. Formas de prevenção incluem:


  • Investir em ergonomia

  • Implementar pausas regulares

  • Fazer atividade física e alongamentos


3) Burnout


A síndrome do esgotamento profissional ou síndrome do burnout é causada pela exaustão causada pelo trabalho. Geralmente, é resultante de situações de tensão e acúmulo de estresse.


De acordo com a intensidade da condição, o paciente apresenta os seguintes sintomas:


  • Cansaço/fadiga física e mental

  • Alterações frequentes de humor

  • Dificuldade de concentração

  • Falta de cuidados com as próprias necessidades

  • Apatia/desânimo

  • Isolamento


A síndrome de burnout tem extrema ligação com o ambiente de trabalho e envolve aspectos como: pressão, metas, clima organizacional e prejuízos emocionais. Medidas de prevenção são importantes. Vamos a elas:


  • Evitar excesso de trabalho

  • Ter metas realistas na empresa

  • Participar de ações para melhorar o clima organizacional da empresa

  • Trabalhar em um local com estrutura adequada de trabalho


4) Doenças respiratórias (Asma ocupacional e antracose)


Há várias doenças respiratórias que se desenvolvem a partir das condições de trabalho. É o caso, por exemplo, da asma ocupacional e da antracose (uma lesão no pulmão causada pela inalação de pequeníssimas partículas de carvão ou de poeira que se alojam ao longo do sistema respiratório).


Os sintomas são similares:


  • Falta de ar

  • Tosse

  • Cansaço excessivo

  • Chiado no peito

  • Reações alérgicas


Entre as causas mais comuns estão a exposição a agentes de risco, como elementos químicos, poeira, determinadas partículas expelidas no ar.


Algumas dicas de prevenção são importantes: uso de exaustores e climatizadores, melhora nos equipamentos de proteção individual e coletiva; substituição de agentes de risco; redução na emissão de gases e partículas prejudiciais.


5) Perda auditiva


Os transtornos auditivos também são recorrentes quando se fala em doenças ocupacionais. A exposição a ruídos excessivos e/ou de maneira contínua são algumas das causas. Entre os principais sintomas, estão:


  • Dores de cabeça

  • Zumbido nos ouvidos

  • Irritabilidade

  • Tontura

  • Intolerância ou desconforto diante de sons intensos

  • Necessidade de aumentar o volume ou pedir às pessoas que falem mais alto


Em relação à prevenção, é recomendável reavaliar os ambientes e buscar meios de isolar os ruídos. O investimento em melhores equipamentos de proteção e evitar a exposição excessiva dos trabalhadores aos agentes de risco são boas dicas.

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